domingo, 30 de junho de 2019

Aproveitamento Manifesto a Todos

“Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.” - Paulo. (I Timóteo, 4:15.)

Geralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na fé constitui a preocupação de transformar compulsoriamente os outros.
Semelhante propósito, às vezes, raia pela imprudência, pela obsessão.
O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando idéias alheias e violentando situações, esquecido de que a experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas esferas de serviço na casa de Nosso Pai.
Aceitar a boa doutrina, decorar-lhe as fórmulas verbais e estender-lhe os preceitos são tarefas importantes, mas aproveitá-la é essencial.
Muitos companheiros apregoam ensinamentos valiosos, todavia, no fundo, estão sempre inclinados a rudes conflitos, em face da menor alfinetada no caminho da crença.
Não toleram pequeninos aborrecimentos domésticos e mantêm verdadeiro jogo de máscara em todas as posições.
A palavra de Paulo, no entanto, é muito clara.
A questão fundamental é de aproveitamento.
Indubitável que a cultura doutrinária representa conquista imprescindível ao seguro ministério do bem; contudo, é imperioso reconhecer que se o coração do crente ambiciona a santificação de si mesmo, a caminho das zonas superiores da vida, é indispensável se ocupe nas coisas sagradas do espírito, não por vaidade, mas para que o seu justo aproveitamento seja manifesto a todos.Resultado de imagem para MEDITAR  AS COISAS DE CRISTO

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"Que a força do bem nos proteja, nos guie e, sobretudo, mantenha intacta a nossa capacidade de acreditar no próximo e se encantar com tudo aquilo que ainda pode florescer diante de nós...."

Marca De Cristo (em Nós)


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“Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” - Paulo. (Gálatas, 6:17.)
Todas as realizações humanas possuem marca própria. Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos olhos atentos.
Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui, igualmente, os sinais dele.
A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser mais extensa. As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade na experiência comum.
Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre. Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem pelo mundo.
O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, a glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes.
Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas ações mais comuns com os registros de Jesus.



Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar.
Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

Olhe os dentes do cachorro

Certo dia encontrei uma mulher de uma luz e força sem igual e sorrindo ela me disse: seja louca ou sã, mas feliz e não se importe muito com o que os outros julgam ser certo ou errado.
No entanto, eu não estava muito feliz e talvez fosse essa a razão dela estar ali, em minha frente.
Afoita ela tirou um cigarro de sua bolsa, sentou em uma cadeira e ficou quieta pensando com seus botões.
Sim, ela esperava mais felicidade de mim, mas naquele momento isso era impossível. A semana tinha sido péssima e as minhas expectativas tinham se emaranhado. Eu tinha batido de frente com o mundo e, lógico, nesse embate desleal tinha perdido feio.
Ela olhou para mim e me perguntou se já havia me contado a história dos dentes do cachorro. Que dentes do cachorro? – Perguntei. Não, ela não tinha me contado.
Então exultante ela se pôs a contar.
A história era bíblica, tinha Jesus e Simão Pedro nela. E eu nem me lembrava quem era Simão Pedro, mas no momento o nome me pareceu bonito, calmo e íntegro.
Simão acompanhava Jesus na rua e ambos viram à frente um grande número de pessoas olhando para algo. Muitas delas saíam correndo passando mal e outras, um pouco mais fortes, também se afastavam com muita ânsia. O que está acontecendo ali? – Perguntou Jesus. Simão disse não saber. Jesus sugeriu então que ambos fossem até lá e pediu que Simão lhe prometesse que não passaria mal. Assim o obediente homem o fez, mas ao chegarem em meio ao tumulto, notaram que existia ali um cão que havia perdido a vida há dias e todos que tentavam se aproximar dele, para limpar a passagem, acabavam enjoando. Jesus olhou para Simão e notou que seu discípulo também estava nauseado, e assim, com doçura, chamou-o para junto de si e olhando o cachorro de perto disse: “Olhe Simão que lindos dentes tem esse cachorro” e Simão olhando os dentes do cachorro esqueceu do cheiro e da ânsia.
Assim, aquela bela mulher, com o cigarro em punho, olhou para mim com firmeza e disse: Querida, olhe os dentes do cachorro!
E eu olhei.